SINTRA CAPITAL DO ROMANTISMO

Bem-vindo(a) a Sintra !

" Sintra é o único lugar do país em que a História se fez jardim. Porque toda a sua legenda converge para aí e os seus próprios monumentos falam menos do passado do que de um eterno presente de verdura. " - Louvar Amar, Vergílio Ferreira

NATUREZA

NATUREZA

Vista de mais perto e percorrendo-a, a serra revela marcas culturais de uma riqueza surpreendente.

AZENHAS DO MAR

AZENHAS DO MAR

Um miradouro que nos dá a perspectiva litoral de Sintra.

CASTELO DOS MOUROS

CASTELO DOS MOUROS

Serpenteando por dois cumes da Serra de Sintra, o Castelo remonta aos primórdios da ocupação peninsular pelos mouros, no século VIII.

MONUMENTOS

MONUMENTOS

Sintra é um universo paralelo que só conhecemos dos sonhos, mas que existe bem perto.

PALÁCIO NACIONAL DA PENA

PALÁCIO NACIONAL DA PENA

O Palácio Nacional da Pena, localizado na histórica vila de Sintra e inserido no Parque da Pena, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo.

Acontece em Sintra...

março 2024
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Palácio Nacional de Queluz

O Palácio Real de Queluz, também chamado de Palácio Nacional de Queluz, consiste num palácio do século XVIII. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o imóvel foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança.

MapaServiu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I, enquanto demente e sobretudo despois da morte de D. Pedro, em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do Príncipe Regente português, o futuro D. João VI e de sua família. Permaneceu assim até à fuga da Família Real para o Brasil, em 1807, devido às Invasões Francesas.

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente o "Versailles português". A partir de 1826, o palácio deixou lentamente  de ser o eleito pelos soberanos portugueses. Após um grave incêndio ocorrido em 1934, o qual destruiu o seu interior, o monumento foi extensivamente restaurado e, hoje, encontra-se aberto ao público.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, é, na actualidade, um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Próximo de Sintra e de Lisboa, o Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal. Ilustram os ambientes e vivências da Família Real e da corte portuguesa na segunda metade do século XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto neste período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo, remetendo para momentos de grande relevância histórica, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo.

De Castelo Rodrigo a Casa do Infantado

Na origem do Palácio está a antiga Casa de Campo de Queluz, mandada erigir por D. Cristóvão de Moura, primeiro marquês de Castelo Rodrigo, que contribuiu para a agregação de Portugal e dos seus territórios ultramarinos à Coroa Espanhola. D. Manuel de Moura (1592-1652), seu filho e segundo marquês de Castelo Rodrigo, transforma a mansão numa grande quinta de recreio, confiscada após a Restauração da Independência em 1640 e doada ao infante D. Pedro, primeiro Senhor da Casa do Infantado e futuro D. Pedro II (1648-1706).

A criação em 1654 do título da Casa do Infantado pelo rei D. João IV (1604-1656) pretende dotar de património e rendimentos próprios os filhos segundos dos reis de Portugal, príncipes que não estavam destinados a ser herdeiros da Coroa.

Ao Infante D. Francisco (1691-1742), segundo Senhor da Casa do Infantado, ficaram-se a dever obras de ampliação e de captação de água, incluindo a construção do aqueduto ainda hoje existente. É, no entanto, o Infante D. Pedro (1717-1786), terceiro Senhor da Casa do Infantado e futuro rei consorte D. Pedro III (pelo casamento com a sobrinha D. Maria I) quem, entre 1747 e 1786, promove uma campanha concertada de obras, ampliando o chamado “Paço Velho” e dando-lhe uma envergadura de Palácio Real. Alheio à política e às intrigas cortesãs, possuidor de uma fortuna considerável e de gostos e hábitos elegantes, D. Pedro dedica a Queluz uma atenção direta e constante, que apenas termina com a sua morte.

De Casa de Campo a Real Paço

Inicialmente concebido como residência de verão, torna-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da família real, que o habita em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, aquando das invasões francesas. Os diferentes espaços verdes formam uma unidade com o edifício, cujas fachadas, voltadas para os jardins superiores “à francesa” (o Pênsil e o de Malta), se prolongam através dos delicados parterres de broderie delineados por sebes de buxo. A estatuária, inspirada na mitologia clássica, ornamenta e pontua os eixos principais, animando estes jardins de aparato. O notável conjunto de esculturas em pedra e em chumbo provem de Itália e Inglaterra, sendo estas últimas da autoria do artista londrino John Cheere. Estes jardins são separados dos jardins adjacentes, bem como das zonas arborizadas e agrícola envolventes, por balaustradas de pedra com vasos e estátuas. Do pórtico irradia um conjunto de avenidas ligado, por sua vez, a outras formando um traçado complexo, de reticulado geométrico, cujos cruzamentos apresentam lagos e fontes dotados de jogos de água. Destaca-se o lago desenhado em 1764 pelo francês Jean-Baptiste Robillion, em forma de octógono estrelado (Lago das Medalhas), entre outros.

No percurso interior do Palácio, os espaços de aparato, de devoção e os aposentos privados sucedem-se em íntima ligação com o exterior, outrora palco de festas, danças, teatros, concertos, jogos e espetáculos equestres e de pirotecnia. Os trabalhos de talha dourada e papier maché, as paredes forradas de espelhos ou pinturas e os lustres cintilantes, de grande efeito decorativo, bem como o acervo exposto, proveniente na sua maioria das coleções reais, refletem os ambientes e o espírito requintado dos tempos áureos do Palácio.

Através da cenográfica Escadaria dos Leões acede-se ao monumental Canal de Azulejos, extenso lago artificial – decorado com grandes painéis de azulejos representando portos de mar e cenas galantes – que permitia aos membros da Família Real passearem de gôndola enquanto ouviam música.

As principais fases de construção

A uma primeira fase de obras, centrada sobretudo na adaptação do antigo palácio e comandada pelo arquiteto da Casa do Infantado Mateus Vicente de Oliveira (de c. 1747 a c. 1758), sucede-se uma segunda fase coincidindo com o anúncio do casamento de D. Pedro com a herdeira do trono, a princesa D. Maria, que tem lugar em 1760. Torna-se então necessário dotar o Palácio dos espaços de aparato adequados a uma residência real, tendo nisso tido papel importante o arquiteto e ourives Jean-Baptiste Robillion (de 1760 a 1782), sob a superintendência de Mateus Vicente de Oliveira. Exemplo disso é a construção da Sala do Trono, em finais da década de 60, inexistente no plano inicial, e o Pavilhão de aposentos privados, cuja Escadaria liga o Palácio à Real Quinta de Queluz e proporciona um efeito cenográfico de grande elegância.

Em 1784 iniciam-se novos projetos construtivos, dirigidos pelo arquiteto e sargento-mor Manuel Caetano de Sousa (de c. 1784 a 1792). Desta fase destaca-se o segundo piso, com novos aposentos, de que só resta o andar nobre sobre a Fachada de Cerimónias, e o chamado Pavilhão D. Maria, erguido no local onde se localizava a “Casa da Ópera”. Ambas as intervenções se encontravam concluídas em 1789.

Após o incêndio da Real Barraca da Ajuda, em 1794, onde a Família Real vivia em permanência desde o terramoto de 1755, o Palácio de Queluz torna-se residência oficial da rainha D. Maria I – que entretanto enviuvara – e posteriormente dos príncipes regentes D. João VI e D. Carlota Joaquina, sendo necessário ajustar alguns espaços interiores e construir novos edifícios para acomodar a Corte, a Guarda e a criadagem.

Sofisticação e Festa

Do primeiro período de habitação do Palácio, correspondente a D. Pedro III e a D. Maria I, sobressai a grande animação lúdica, a par com a grande versatilidade dos espaços, que eram encenados e armados conforme as diferentes funções e eventos, habitualmente celebrações de festas religiosas e de aniversários reais.

A Queluz acorre frequentemente a Corte para assistir a serenatas, cavalhadas e espetáculos de fogo-preso, por ocasião das comemorações de São João e São Pedro, no mês de junho, e do aniversário de D. Pedro III, a 5 de julho. A maioria dos festejos tem lugar nos jardins e incluem arquiteturas efémeras, fogo-de-artifício, jogos equestres e touradas, a cavalo e a pé, entre outros divertimentos, sobretudo entre 1752 e 1786, ocupando sempre a música um papel central.

A vida cortesã em Queluz é ainda animada no tempo em que a prometida do infante D. João (futuro D. João VI) – a infanta espanhola D. Carlota Joaquina de Bourbon – chega a Portugal (1785), testemunhando ainda o epílogo de um tempo despreocupado e feliz que uma sucessão de eventos trágicos viria em breve ensombrar.

O Fim do Fausto e do Ancien Régime

À morte de D. Pedro III, em 1786, seguir-se-á, dois anos depois, o prematuro falecimento do príncipe herdeiro D. José. Deixava uma mãe demasiado debilitada cuja incapacidade para governar acabaria por ser decretada em 1792, ano em que D. João é aclamado Príncipe Regente.

Com a partida precipitada da Família Real para o Brasil em 1807, um dia antes da entrada das tropas napoleónicas em Lisboa sob o comando do general Junot, encerra-se o período de maior vivência do Palácio. Com a Família Real parte também grande parte da nobreza, saindo de Portugal muitos tesouros do património nacional, incluindo o recheio do Palácio.
Em dezembro de 1807, o próprio Junot visita o Palácio com o intuito de nele proceder a algumas modificações, tendo chegado a alimentar o sonho de aqui vir a instalar Napoleão Bonaparte.

D. João VI e a Corte regressaram a Portugal em 1821, mas Queluz só volta a ser habitado, em regime de semiexílio, pela rainha D. Carlota Joaquina acompanhada pela cunhada infanta D. Maria Francisca Benedita (1746-1829), a “princesa-viúva”, a cujo nome ficou ligada uma ala de aposentos. Também D. Miguel (1802-1866) habita o Palácio de Queluz, enquanto rei e durante o período sangrento das guerras fratricidas que o opuseram a D. Pedro IV (1798-1834), primeiro Imperador do Brasil e primeiro monarca constitucional português que, logo após a vitória liberal, aqui morre precocemente vítima de tuberculose, no mesmo quarto – o chamado Quarto D. Quixote – onde havia nascido 36 anos antes.

A partir de 1957 o Pavilhão D. Maria, ala nascente anexa ao Palácio, passou a ter funções de residência dos Chefes de Estado estrangeiros em visita oficial a Portugal.

Nos jardins do Palácio Nacional de Queluz foi sediada a Escola Portuguesa de Arte Equestre, fundada em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tradicional portuguesa. Recupera a tradição da Picaria Real, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, e utiliza exclusivamente cavalos lusitanos de ferro de Alter Real.

Atualmente os visitantes do Palácio e Jardins podem assistir todas as quartas-feiras e sábados, às 11 horas, a uma apresentação com os cavalos e cavaleiros da Escola Portuguesa de Arte Equestre.

O Palácio Nacional de Queluz foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Rede de Residências Reais Europeias desde 2013.

PALÁCIO DE QUELUZ
Horário e preços:
 
http://www.parquesdesintra.pt/planear-a-sua-visita/horarios-e-precos/

 
FALCOARIA NOS JARDINS DO PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

http://www.parquesdesintra.pt/experiencias-e-lazer/falcoaria/

A CORTE EM QUELUZ: VIAGEM AO QUOTIDIANO DE SETECENTOS
Descrição
Pé ante pé vamos fazer uma visita a todos os recantos do Palácio de Queluz, ouvir a sua história, ver pessoas de outra época. Vamos ouvir cantar, tocar e dançar músicas de setecentos. Saber como ali se realizava grandes festas, que vestidos e outros trajes se usavam neste espaço de enorme beleza e requinte. Vamos aprender que os príncipes e infantes não iam à escola mas tinham muitas matérias para aprender. Que outras surpresas haverá para descobrir?

Ponto de encontro
Bilheteira.

Destinatários
Recomendado para famílias com crianças dos 5 anos aos 12 anos.

Duração
2h

Datas
A definir.

Hora
A definir.

Tarifário
8 euros/participante.

Informação adicional
Requer inscrição e pagamento prévio.
A realização da atividade depende de um número mínimo de participantes.
Não depende das condições meteorológicas.

Contactos: comercial@parquesdesintra.pt ; 21 923 73 00

APRESENTAÇÕES DA ESCOLA PORTUGUESA DE ARTE EQUESTRE

http://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/escola-portuguesa-de-arte-equestre/espetaculos/

Palácio Nacional de Queluz

38º 45’ 01,46” N              
9º 15’ 28,40” W

Largo do Palácio Nacional
2745-191 Queluz
Tel.: 21 923 73 00 / 21 923 73 36 
E-mail: info@parquesdesintra.pt / comercial@parquesdesintra.pt
www.parquesdesintra.pt

 

Sintra é o único lugar do país em que a História se fez jardim.
Porque toda a sua legenda converge para aí e os seus próprios monumentos falam menos do passado do que de um eterno presente de verdura.

 Louvar Amar, Vergílio Ferreira
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