Árvore 16

Fraxinus angustifolia
Freixo

Perímetro à Altura do Peito – 1,20 m
Perímetro do Tronco na Base – 1,40 m
Altura – 16,00 m 
Diâmetro Médio da Copa – 8,80 m

Zona B - Centro Histórico de Sintra
Praça da República | Rua Consiglieri Pedroso | Largo Dr. Carlos França | Largo Ferreira de Castro

As árvores que existem nos arruamentos do Centro Histórico de Sintra acentuam o cunho romântico dos espaços e das edificações de vários estilos que foram surgindo ao longo dos séculos.

Nas quintas, a flora autóctone harmoniza-se com a flora exótica que se desenvolveu graças ao micro clima de Sintra.

Residiram, ou por aqui passaram, muitos vultos da história de Portugal, escritores e artistas, que percecionaram esta Vila como lugar de exceção.

Também muitos viajantes estrangeiros fizeram referências a Sintra nos seus escritos, testemunhando, com eloquência, quanto Sintra os apaixonou.

Brélaz, Burnett e muitos outros, imortalizaram na sua obra pictórica, a paisagem sintrense onde as árvores têm um lugar de vital importância.

Na esteira de outros artistas, que deixaram seduzir-se pela paisagem sintrense, destaque para Alfredo Keil, Hoffman, Colbrook Stockdale, José D’Ávila e Alberto de Sousa.

Hoje em dia, não é raro encontrar portugueses e estrangeiros a fixar em aguarelas e óleos, trechos onde as árvores e a variada vegetação têm sempre um lugar de destaque.

Dos artistas contemporâneos, uma referência para Edite Forjaz - que tão bem interpretou a paisagem arborizada, velada por nevoeiros -, Jaime Murteira, Silva Lino, Clement Serneels, Cândida Cunha e muitos outros que captaram o vigor do arvoredo que envolve o Centro Histórico.

Também Oliva Guerra, Nunes Claro e Maria Gabriela Llansol dedicaram muitas páginas ao verde sintrense.

Ferreira de Castro, nas suas caminhadas em direção à Serra, quando vinha do Hotel Neto, onde escreveu grande parte da sua obra, gostava de descansar sob a ramada das árvores do Largo do Vitor, hoje Largo Ferreira de Castro, em sua homenagem por iniciativa de José Alfredo da Costa Azevedo quando presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal de Sintra.
Ferreira de Castro repousa numa vereda do Castelo dos Mouros, junto às árvores, como era sua vontade e que José Alfredo, seu amigo e admirador, fez cumprir.

Entre muitos dos que estiveram intimamente ligados à Vila Velha lembramos, Oliveira Carvalho, Cunha e Costa, Gregório de Almeida, Consiglieri Martins, Tomás Marrazes, José da Fonseca e Norte Júnior.

Há ainda que prestar homenagem a José Alfredo da Costa Azevedo, um homem de Sintra, que escreveu as "Velharias de Sintra", obra de incontornável interesse para a história local e que, ao desenhar e aguarelar vários aspetos de Sintra, deixou uma memória viva dos recantos que conheceu e amou e onde as árvores, naturalmente, faziam parte integrante da Vila Velha.

Classificação como de Interesse Municipal de Sítios e Conjuntos de Árvores em Sintra
Esta classificação apoia-se no Regulamento de Inventariação e de Classificação de Património Histórico-Artístico e Cultural, como de Interesse Municipal e do Decreto Lei nº 309/2009 de 23 de Outubro e da Portaria nº 124/2014 de 24 de julho.

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