Concerto comemorativo dos 150 anos do nascimento de Viana da Mota

Categoria
Concertos
Data
2018-04-22 16:30
Local
Palácio Nacional de Queluz

O Palácio Nacional de Queluz recebe o concerto comemorativo dos 150 anos do nascimento de Viana da Motta, por João Bettencourt da Câmara, no dia 22 de abril, às 18h30, com entrada livre.

José Vianna da Motta grande virtuoso internacional do piano, nasceu na ex-colónia portuguesa da ilha de S. Tomé a 22 de abril de 1868 e faleceu em Lisboa a 1 de junho de 1948. Ainda não tinha dois anos quando veio com seus pais para Colares, onde deu os primeiros sinais da sua musicalidade.

Com seis anos foi levado  ao paço real, acompanhado do seu harmónio feito à sua medida, para fazer uma audição, não sabendo ainda uma nota de música, mas tocando apenas de ouvido melodias que ouvia a seu pai. Impressionados com tal talento, D. Fernando II e sobretudo a Condessa d’Edla prontificaram-se a auxiliar os custos do ensino no Conservatório Real de Lisboa, onde iniciou o curso de piano com cerca de sete anos e terminou com treze,  apresentando pela primeira vez em concerto, no Salão da Trindade, obras da sua autoria.

 Em 1882, Vianna da Motta partiu para Berlim, e iniciou uma carreira nacional e internacional de renome.

Mas Sintra sempre esteve no seu coração. Segundo a imprensa da época, Viana da Mota realizou um concerto, gratuito, no Salão de Galamares, a 15 de Setembro de 1923, a fim de se obterem fundos para a instalação de energia elétrica em Colares.

Senhor de um vasto repertório, estendeu a sua influência a várias gerações de pianistas. Foi professor de piano de entre outros dos compositores Fernando Lopes­- Graça e Luiz Costa e do pianista Sequeira Costa, considerado o seu último discípulo.

A parte mais significativa da sua produção artística foi confiada à música para piano e para canto e piano, onde musicou tanto textos portugueses como alemães. No entanto, a sua obra mais simbólica é a Sinfonia "A Pátria", em Lá Maior, Op.13. Composta em 1895 e estreada dois anos mais tarde no Porto, cada um dos seus quatro andamentos é expressão musical da obra de Camões, Os Lusíadas. Emblemática da corrente nacionalista, fruto do Ultimato Inglês a Portugal, esta obra constitui a primeira sinfonia bi-temática escrita por um compositor português.

 

Programa:

J. Vianna da Motta - Balada

Francisco de Lacerda - Levantinas

                                 - Na Acrópole - Dança Grega

                                  - Dos minaretes de Suleiman-Djami

                                  - Ao crepúsculo - Dança grega

F. Liszt - Sonata em Si menor

 
 
 
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